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AZUL LIMÃO - Imortal


AZUL LIMÃO-Imortal(Dies Irae nac)
Como já falado exaustivamente anteriormente,mas nunca esquecido, o trabalho do selo carioca da cidade de Macaé/RJ tem sido preciosissimo em resgatar material, dentre outras coisas, dos anos 80 lançando e relançando trabalhos de grande importância e como não poderia deixar de ser o fez com os dois primeiros trabalhos do quarteto da capital carioca em edições slipcase com músicas bônus, encarte recheado de informações, fotos, letras das músicas como o trabalho deve ser feito, de forma digna e profissional.
Quarto álbum da banda que iniciou sua história nos saudosos e maravilhosos anos 80, os quais tive o prazer de acompanhar os passos e assistir dois shows no Teatro Mambembe em SP/SP e desde 2013 quando lançaram “Regras do Jogo” que não lançavam nenhum material, mas a espera foi compensadora, com algumas mudanças na formação e muita lenha para queimar.
Da formação original estão o ótimo guitarrista Marcos Dantas e o baixista Vinicius Mathias contando agora com os Metalmorphose Trevas no vocal e o batera/vocal André Delacroix ; depois de algumas doses de experimentalismo e pé no acelerador em “Regras do Jogo” eles voltam ao bom e velho heavy metal em Imortal com uma roupagem mais atual-sem modernismo-o novo vocalista soa agressivo e com tons muito diferentes do Rodrigo Esteves que particularmente vejo como um bônus para o novo material apresentado.
Composições mais concisas e pesadas, produção superior, trabalho gráfico bacana(que valeu um mini pôster já devidamente colado na parede do meu “quarto rock n´roll”, material bem homogêneo não fundindo do metalzão clássico: abrindo com a rápida “quase Motorhead” “Guerreiros do Metal” passando pela cadenciada “Nada Pode Me parar” com citações instrumentais que chegam até Rob Zombie-quem torceu o nariz, são apenas pequenos trechos nos arranjos; a Priestniana “Paranormal” “O Último Trem” com uso bem legal do cowbell e “Sexta Feira à Noite” ambas com um espirito bem rock n roll que ficou simplesmente ótimo; a rápida “Quem vai nos salvar?”com uma batera punk final anos 70/inicio anos 80, mas o restante é metal até os ossos e “Imortal” dentre outras e o único ponto negativo do trabalho é de não trazer nenhum clássico imediato o que aconteceu quando do lançamento dos dois primeiros trabalhos, mas os tempos são outros...
Enfim, um trabalho que traz o quarteto novamente no mundo metálico e espero realmente que não tenha sido o último, pois sempre foram e serão um dos grandes baluartes do metal carioca/nacional dos anos 80 e pertencentes a tríade sagrada juntamente com Metalmorphose e Taurus, em tratando-se da cidade maravilhosa.
Recomendo.
Outros álbuns recomendados do artista: Vingança, Ordem e Progresso, Regras do Jogo.
(Eduardo de Souza Bonadia)
Por Trás do Blog
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