A banda foi formada originalmente em meados dos anos 90, época esta que o thrash foi reduzido a lançamentos esporádicos de alguns poucos sobreviventes que se mantiveram fieis ao estilo sem se sujeitar aos modiscos ou tornando suas música mais extrema e brutal-Testament por exemplo-mas o que dominava eera aquela musicalidade groveada, cadenciada, lamacenta, lodosa e com vocais berrados que sempre abominei.....e depois de vinte o quarteto de Pindamonhangaba/SP retornou primeiramente com o Ep “Consummatum Est” e finalmente seu primeiro álbum cheio/full.
Guitarrista/vocalista Laurence Miranda, guitarrista Felipe Rodrigues, baixista Sylvio Miranda e baterista Sydnei Ramos não retornaram por brincadeira; o trabalho produzido por eles juntamente com Friggi Mad Beats (ex batera do Attomica) em seus 28min:32 divididos pelas nove composições autorais traz uma música na maioria das vezes rápida e agressiva, e outras com momentos grooveados, com vocais brutais quase beirando o death metal várias vezes, mas intelegível em todos os momentos, com influências do Sepultura antigo, Slayer; não é meu “sub estilo” preferido de thrash metal; mas o que conta aqui é a qualidade,a ferocidade da execução,a vociferação vocálica e o instrumental que é sempre preciso, bem executado e tocado, e o imediatismo do resultado final que é arrebatador e particularmente destaco “Priest From Hell” “I am The Face Of Death” inclusive bem parecida com a anterior “ Human Race” e “Face The Enemy” que tem um jeitão de Celtic Frost nas partes lentas dos tempos que eu ouvia muito os suíços(86/87) inclusive o solo que é puro Tom Gabriel “Warrior”, dentre outras.
Se você aprecia o lado mais sujo e agressivo do thrash metal brasilis com certeza vai apreciar o trabalho do FOD
Curiosidade: no inicio dos anos 90 tinha planos de fazer uma banda thrash somente de covers e o nome seria justamente este, mas influenciado pela “Laughing in the faces of death” do Tank....