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PRAYING MANTIS-Legacy-Gravity

PRAYING MANTIS-Legacy-Gravity(Classic Metal rec nac)
Falar no louva a Deus tradução para nossa língua para Praying Mantis é mencionar um dos mais perfeitos, belos, simpáticos e eficazes predadores do mundo dos insetos, enquanto acasala com o macho a fêmea o mata e o devora para ter energia suficiente para gerar e ter os rebentos que virão, mas no mundo do rock é falar de uma ótima banda britânica/londrina não menos eficiente e poderosa que foi formada pelos irmãos Troy, guitarrista/vocalista Tino e baixista/vocalista no longínquo ano de 1973 em Londres e depois de uma bela apresentação na coletânea Metal For Muthas, em 1980 lançam seu primeiro álbum, o clássico “Time Tell No Lies” mas nunca gostaram muito de terem sido colocados na chamada NWOBHM e classificados como heavy metal e realmente nunca o foram.
Após este ótimo debut, deram uma bela parada, retornando nos famigerados anos 90 num festival no Japão em homenagem a NWOBHM com participação de dois ex dois Iron Maiden ,vocalista Paul Di´Anno e guitarrista Dennis Stratton, com o segundo a quimica funcionou muito bem e eles gravaram dois excelentes trabalhos “Predator in Disguise” e “A Cry for The New World” aonde começaram a compor mesclando a sua música doses bem substanciais de AOR e nesta fase passaram outros grandes músicos: vocalista Gary Barden(MSG) John Sloman e Bernie Shaw(Uriah Heep) bateristas Clive Burr(Iron Maiden) e Bruce Bisland, mais álbuns somente no mercado niponico, deram uma parada novamente e voltaram somente com o álbum Sanctuary em 2009, mas estabilizaram sua formação somente em 2013 com a entrada do vocalista John “Jaycee”Cuijpers-que veio de um tributo ao DIO, baterista Han´s In t´Zandt ,além de Andy Burgess na segunda guitarra, teclados e vocais de apoio juntamente com os irmãos Troy.
Sapiamente o ótimo selo nacional licenciou estes dois últimos do grande PM a um preço acessível e com a mesma qualidade gráfica e capricho dos importados-Rodney Matthews está de volta com seus brilhantes trabalhos e que capas e encartes lindos, uma viagem a um mundo magico que ele criou em suas artes-outros artistas que utilizam/utilizaram-se de seus brilhantes trabalhos: Nazareth, Tygers Of PanTang, BitchesSin, Diamond Head, Eloy, Magnum, Seventh Angel, Rick Wakeman, Asia, Veni Domine, Barclay Harvest,Steve Hackett, Uriah Heep, Stormzone, John Lawton Band,dentre vários outros e seus trabalhos são uma belissima carta de apresentação para a excelente música que se segue, importante a formação se fixou e está estável nos dois trabalhos o que dá maior maturidade e sensação de segurança aos componentes; hard rock melódico ou melodic rock (como queiram os “classificadores de estilos moderninhos”) com grandes pitadas de AOR.
Se você já conhece os trabalhos anteriores, vai continuar gostando do trabalho musical maravilhoso que eles continuam a despejar em nossos ouvidos; Legacy já havia sido resenhado por aqui, mas o repeteco é merecido; lançado originalmente em 2015 traz um set de ótimas composições começando pelo heavy rock com título nobre em “Fight For Your Honour” a música mais pesada gravada pela banda tanto pelas ótimas vocalizações como pelo instrumental e sentimento-excelente-seguida pelas hards/Aor de “The One” e”Believable” ; “Tokyo” uma homenagem a capital de um país que sempre os acolheu muito bem e o clima oriental no arranjo ficou bem colocado; “All I See” tem um refrão comercial que remete a muita coisa dos seus compatriotas do Magnum;o peso com melodia cativante de “The Runner” e “Against World” e fechando com “Second Time Around”, uma vez mais mesclando com sapiência peso com muita melodia, uma tendência do Mantis atual, dentre outras.
Gravity lançado neste ano que finda,traz o mesmo time na produção-Tino Troy e Andy Burgess-garantia do resultado final ser o esperado,e assim como o anterior traz um material bem variado e um pouco mais “acessível”.
“Keep It Alive” é um ótimo começo, repleta de energia ,com ótimas vocalizações, peso e melodias na medida certa, belas guitarras , teclado leve e uma linha rítmica que remete ao Thin Lizzy e que deve funcionar muito bem ao vivo; “Mantis Anthem” tem uma intro com jeitão de Asia dos primeiros trabalhos caindo para algo bem cadenciado e AOR com um sentimento bem anos 80 e belo refrão; “Time Can Heal” AOR puro com tendências mais comerciais, mas soa totalmente fantástica, amo todos os clichês desta composição; com uma ótima linha de baixo que gruda e um clima celta que remete aos tempos do “Black Rose” do Thin Lizzy “Gravity” é outro bom momento tanto em termos instrumentais quanto as linhas vocais; outro ótimo momento rock melódico/AOR de muita qualidade fica com “Destiny In Motion” e estes estilos são ótimos pois trazem sentimentos positivos, música “para cima” , nada de niilismo, negativismo, dentre outras, sendo que é um trabalho mais calmo do que seu antecessor, mas com muitos adjetivos que você é um apreciador da banda e do estilo.
Fica a esperança que eles realmente se apresentem em terra brasilis em 2019
(Eduardo de Souza Bonadia)
Por Trás do Blog
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