A banda tem todos os elementos e adjetivos para se tornar uma grande banda na cena alemã,conseguinte européia e em consequencia mundial se não fosse uma banda nacional da cidade de Poções, no interior bahiano provando uma vez mais que nossa cena não deve NADA a nenhuma outra a nível de qualidade musical batendo facilmente muita coisa que vem de fora e o pessoal baba um ovo lascado; não sou um nacionalista hipócrita nem um “paga pau de gringo”-detesto esta frase na verdade, criada por um bando de tontos, mas tem-se que dar o braço a torcer quando a banda é extremament competente em sua propostal musical
O quarteto foi formado há mais de dez anos e tem lançados uma d.tape(2008) Ep(2012) e álbum(2014) que infelizmente não tive o prazer de ouvir, mas este mais recente trabalho, um Ep de seis composições autorais traz o quarteto vocalista/baixista André, guitarristas Tarcísio/Maurício e baterista Marlon traz produção esmerada e uma qualidade musical exuberante em cada composição e a influência a flor da pele é do thrash metal mais puro, visceral, agressivo, sem invencionices, sem modernices: bebendo na fonte pura e básica de nomes como Destruction, Coroner, Kreator, Sacrifice, Venom, Possessed, Mutilator, The Mist, dentre vários outros mas sem soar jamais como uma cópia carbono ou de “quinta categoria”; uma banda muito bem calibrada e experiente pelo tempo de estrada, qualidade musical e de composição
Tocando sempre rápido, mas sem nunca soar “tacutacutacu” ou repetitivo, dificilimo destacar composições pois o trabalho é todo nivelado por cima mas”Crimes Behind The Influence” chama a atenção por se iniciar mais cadenciada, ficar bem rápida movida por aqueles belissimos e poderosos riffs galopantes,energia contagiante e vocais totalmnte thrash(sem influências mais extremas) e no final com aquelas paradinhas que são um deleite numa apresentação ao vivo; “LifeInvader”segue o mesmo estilo e qualidade com um trabalho de guitarras bem melódico (Kreator atual) e mesmo nível de intensidade; “The Perpetual Lie” tem um approach mais melódico, mais trabalhado e mais metal tradicional mas sem deixar de injetar em seu arranjo boas doses de thrash metal; a precisão, rapidez, boa dose de melodia e musicalidade em profusão contida em “Dead Paradise” e a instrumental que traz todos os adjetivos já apresentados num belo exemplo de se compor sem encher lingüiça.
Se fosse comparar com algo mais poderia dizer que o SOF é uma perfeita máquina de matar, bem calibrada e bem conduzida.
Belo lançamento que não pode passar em branco para quem ama o thrash metal em sua forma mais pura.
Recomendado para fãs de Kreator, Sacrifice, MX, The Mist,etc
Agradecimentos a Rising Records(Mossoró-RN) que enviou-me o trabalho.