AVI ROSENFELD - Very Heepy Very Purple VII
AVI ROSENFELD-Very Heepy Very Purple VII(ind imp)
Mais um trabalho do competente e prolifico músico israelense que sabe como poucos mesclar influencias de hard rock clássico setentista de bandas como Deep Purple, Rainbow,Uriah Heep resultando num trabalho envolvente, sólido,de composições poderosas e repletas de nuances e qualidade e talento musicais.
Mais uma vez ele convidou músicos de todo o mundo, todos ilustres desconhecidos, para participar nas dez composições autorais que tem muito das bandas mencionadas, ou seja, um must para quem aprecia classic rock na praia da tríade com uma influência fortissima de Blackmore no estilo e timbres do guitarrista Avi que também compos todas os arranjos e lêtras do trabalho e desta vez ele chamou um grupo diferente de músicos-muitos para enumerar-que trabalham como banda em cada uma das músicas(somente o baterista Thomas Lofholm participa em mais de uma música) e tem-se aqui um total de trinta e seis(36) músicos envolvidos.
Destaco aqui algumas composições não somente pela brilhante parte instrumental mas também pela performance dos vocalistas-alguns bons, alguns medianos- e dos músicos envolvidos, “Somebody Alone” puro Purple pós Perfect Strangers com o vocalista Piyush Kapoor numa bela interpretação e o instrumental em chamas com o Hammond (Nick Foley) sendo o destaque numa comosição elétrica e eletrizante; “Caesars” mais cadenciada mas não menos envolvente e uma parte rapidinha,aqui é meio Purple/meio Heep com um bom vocalista em Gautan Tamang(mas dá umas derrapadas nos tons mais altos) e instrumental sólido e competente; “Castle Knights From Edinburgh” é outro destaque com Tom Shapira nos solos (mais Axel Rudi Pell do que Blackmore), bom vocalista em Luca Mincioni(tutti oriundi) e instrumental purpura com o Hammond debulhando um bom e inspirado solo, uma das melhores do trabalho em minha humilde opinião; “Took The Morning Train” apesar da sonoridade purpleriana tem um andamento mais rock n roll e o vocalista Robert Hernandez apesar de uns pequenos exageros é o que mais se aproxima da escola Ian Gillan e “Tail Gunner” que fecha o trabalho em boa forma, mas não gostei os vocais de Ivan Gianini ...
Não espere nada inovador ou moderno-a produção e gravação são bem old school(o que realmente eu aprecio muito)sem artificios-e a sonoridade é aquilo tudo que já mencionei e o trabalho é realmente recomendado aos fãs que apreciam este estilo de classic rock
(Eduardo de Souza Bonadia)