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KING OF BONES - We are The Law/Dont Mess with the King

KING OF BONES-We are The Law/Dont Mess with the King(Ind nac)

Este ilustre desconhecido quarteto paulistano (até então)de Hard N Heavy foi formado em 2009 e em 2013 lançaram seu primeiro álbum cheio com bom trabalho de arte por Gustavo Sazes, excelente qualidade musical, produção/mixagens super profissas (por conta de Brendan Duffey e Adriano Daga no Norcal Studios) e uma musicalidade soberba apresentada pelo vocalista Júlio Federici guitarrista Rene Matela baixista Rafael Vitor e baterista Renato Nassif nas doze composições autorais do trabalho.

Chamaa a atenção de imediato que eles são especialistas em álbuns longos, este primeiro tem mais de uma hora de música sem “encheções de lingüiça”; um pêso absurdo está presente em todas as músicas; um pouco exagerada no som da batera-triggers que me lembraram os últimos trabalhos do Shakra- o que dá uma modernidade e qualidade de padrão internacional batendo inclusive muita coisa do exterior e a capacidade de composição do quarteto mostra e demonstra um grande talento em criar músicas com ótimas melodias e refrães grudentos que tanto aprecio(daqueles para cantar em alto e bom som nos shows) , repleto de momentos cativantes, energia, vivacidade, e todos os demais adjetivos que me fogem no momento, energia, bom gosto e paixão, certo que as maiores influências dos músicos ajudaram e ajudam muito na composição-são eles Blue Murder, Dio, Ozzy Osbourne, Whitesnake e Harem Scarem, todos belos exemplos de grandes bandas e artistas e particularmente gostei muito de todas as músicas mas vou destacar algumas mais imediatas:”We Are The Law” (esta com um ar meio Blue Murder, inclusive o guitarrista demonstra um feeling estilo John Sykes soberbo) “Find Your Salvation” instrumental primoroso com o baixão marcando com precisão , refrães “chiclete” muito efetivos e que vocalista, Júlio canta muito e isso (Graham Bonnet + Jeff Scott Soto mais agressivo e “encorpado”!!?)é uma constante em todo o o trabalho, um grande talento que desponta; na sequencia “Fly Away” com belo solo e que vocais; “Heroes” é outro hardão de responsa com instrumental preciso e grandes vocalizações; “Hell´s Pub” tem aquele sentimento rock n roll porém com a técnica apurada e com ar de “Monkey Business”(Skid Row) logo de inicio ,com instrumental e vocal matador, dentre outras

O segundo e até então último trabalho do quarteto tem arte novamente por conta do competentissimo artista Gustavo Sazes, desta vez mais direta e condinzente com a época do lançamento do petardo e até os dias atuais versando sobre a corrupção e ganância à niveis nacional e internacional e o trabalho foi lançado também a nível internacional pelo selo dinamarques Lions Pride Music( o mesmo que lançou os “nossos” Marenna e Adellaide, comprovando assim a qualidade e quilate de nossas bandas) e veio com a produção esmerada, mixagem e masterização do mago Henrique Baboom , um dos grandes produtores brasileiros nos dias atuais, que deu uma “clareada”na sujeira excessiva sem descaracterizar a sonoridade do quarteto que continua pesadona e fiel ,ou seja, a sonoridade do KOB está mais que consolidada desde o trabalho anterior, e isso é ótimo.

Depois de uma breve e bela intro acústica que remete ao Led Zeppelin III e ao No Quarter do Page/Plant o bicho começa a pegar com a ótima e pegajosa “No Way Out” demonstração de ótima competência instrumental e vocal com refrão forte; “Hold Me Closer” que é também o clipe oficial do álbum ( https://www.youtube.com/watch?v=37yijuXXtoc ) mais um Hardão prá cima com muita energia,eletricidade e talento aos píncaros, seguida por “Wherever You Are” mais um Hard de time de campeões com ótimas linhas vocais e melodias e que belo solo; “Walking On The Edge” reúne ótima musicalidade, grooves incríveis com mudanças e viradas na medida certa , vocais com sentimento e belas melodias, quer mais o que?; “Black Angel” tem um inicio meio “Blaze Of Glory” do Bon Jovi sem parecer em nada com a citada e tem um andamento bem mais cadenciado e lento com influência de souther rock; “The World Goes Around “ tem um jeitão de blues rock no melhor estilo do melhor do Whitesnake que é bem legal e conta com participação do guitar André “Zaza” Hernandes(ex André Matos)num belo solo; “I am” peso na medida certa no estilo que lhes é particular, porém, mas a dose correta e sábia de maior acessibilidade com um trabalho muito bom nos vocais de apoio e um refrão “daqueles” bem na linha AOR/Hard deixaram a composição tinindo e finalmente “Point Of No Return”(não a do Kansas!),a mais próxima do heavy metal de DMWTK, rifferama pesada e galopante, energia,vibração, vitalidade com um andamento empolgante e uma ótima forma de fechar o trabalho com chave de platina.

Uma ótima banda com dois trabalhos de muita qualidade que deve figurar nas coleções de todo bom fã de hard rock/metal ; tornei-me fã e admirador incondicional do quarteto, sem dúvida nenhuma. Recomendo mesmo!!!

(Eduardo de Souza Bonadia)

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