top of page

ALQUÍMEA - Flower Power


(Ind nac)

Trio formado em 2012 pelo guitarrista/vocalista Geo Benjamim que na década de 90 atuou como produtor musical em estúdio próprio no RJ realizando inúmeras gravações e foi nos anos 70/80 integrante e um dos fundadores da banda de rock baiano Mar Revolto, aqui juntamente com baixista Petão e baterista Állefe.

A capa do cd traz a banda numa arte simples porém bem efetiva e bonita e que foi enviado num box formato livro com o release na capa interna e mais um dvd promocional trazendo a banda ao vivo na concha acústica do TCA em Salvado-BA-trabalho profissa e que deve ser aplaudido de pe; e as dez músicas produzidas pelo próprio Geo traz uma qualidade de alto nível e profissional com uma sonoridade orgânica que soa perfeita a estes ouvidos calejados com tanta plasticidade, triggers e compressões horrendas que tornaram-se padrão por aí.

Estilisticamente o trio segue um estilo de rock bem na linha sessentista/setentista com muitas partes instrumentais que remetem ao Jimi Hendrix Experience, algo do Cream, Robin Trower, blues rock em geral, com uma pegada e groove soberbos-que grandiosa cozinha ritmica tem-se aqui; com letras na sua maioria que se inspiram na temática da sustentabilidade/preservação ecológica e das transformações humanas, positivas e construtivas mas com um “q” de “hiponga e paz e amor “ e que soam até um pouco inocentes -flower power.

O trabalho abre com o rock rural de “O Sal da Terra” tranquila e com um instrumental suave mas sem soar balada; ai vem uma sucessão de rockões muito bons em “Relaxe, Goze e diga amen” “Plante Uma Rosa” “Roubalheira” (https://www.youtube.com/watch?v=S3mveWMmig4 ) “Peça a Deus que eu lhe dou” “Seja Feliz” ; sei que o estilo é muito ouvido e curtido no estado bla blá mas a mescla de reggae com rock com letra boba de “Olhos kyptonita”poderia ter ficado melhor sem o horrível horrendo estilo jamaicano que sempre abominei –passe reto ; o bom e velho rockão volta com “Cai Fora” a lenta e ecologica música título e finalmente fechando com “Apocaliptico” com a letra declamada como um poema e instrumental lento,pesado e lisérgico; se tivesse vivo Hendrix teria feito uma participação com certeza!

Um trabalho de muita qualidade,mas se quer mesmo atingir o publico roqueiro tem que aparar as arestas mencionadas-mesmo assim tocando sem parar no meu som!

(Eduardo de Souza Bonadia)

Por Trás do Blog
Leitura Recomendada
Procurar por Tags
Nenhum tag.
Siga "PELO MUNDO"
  • Facebook Basic Black
  • Twitter Basic Black
  • Google+ Basic Black
bottom of page