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QUEENSRYCHE - Condition Human


(Hellion Rec nac)

Juntamente com o Fates Warning eles são tidos como um dos precursores do chamado metal progressivo-do qual discordo mas...-e num período dentre os anos de 1983(com seu Ep de estréia) até 1990(para mim o último bom trabalho dos caras foi o Empire) eles lançaram trabalhos que podem ser classificados como excelentes até muito bons e alguns que podem ser chamados de clássicos e que estão dentre os preferidos dentre os fãs da banda e da música pesada de qualidade não somente pelo talento inconfundível e incomparavel do vocalista Geoff Tate (que sempre negou que a banda tocasse heavy metal; do que chamar o Ep de estréia e o excelente The Warning?!?...) mas também por instrumentistas do mais alto calibre, mas tudo começou a desabar com o trabalho de 1994 e daí para frente por um longo período eles lançaram trabalhos fracos, ruins e muito aquem de sua qualidade e talento, o que culpo a vários fatores inclusive o de incorporar as fétidas e horrendas tendencias noventistas em sua músicas, e o que se espalhou em mal fadados albuns solos(o primeiro de Tate é horrendo!), projetos paralelos etc fazendo com que a banda passasse a tocar em locais bem menores, sérias crises internas, financeiras até a “saída” de Tate por vários mal entendidos o que no final das contas foi algo de muito bom para sua sobrevivencia , continuidade e reavaliação musical.

Com a entrada do natural da Flórida nos vocais, Todd La Torre(ex Crimson Glory-aonde infelizmente não gravou nada oficialmente ) , não somente trouxeram um vocalista bem mais novo e de muita qualidade, mas também sangue novo e uma ótima dose de animo em termos musicais; iniciando em 2013 com seu trabalho auto intitulado, aonde percebe-se que o gigante ainda estava se levantando de uma queda violenta mas um pouco machucado e cicatrizando; um trabalho ainda modesto para a capacidade, qualidade e quilate dos músicos.

Produzido pelo produtor moderninho de merdas moderninhas Chris “Zeuss” Harris que fez um trabalho brilhante neste caso, com profissionalismo , qualidade , sem aditivos mal cheirosos ou “influencias malignas” para o quinteto, “Arrow Of Time” que abre o trabalho é uma prova disso, uma música eletrizante, empolgante, com as guitarras dobradas, vocalizações impecáveis, harmonias que grudam, cozinha vibrante e a mágica dos tempos de outrora de volta (https://www.youtube.com/watch?v=UErjiPzCzH8) ótima; “Guardian” (https://www.youtube.com/watch?v=Ra1TSmmUY90) é outro grande momento em todos os sentidos e com sentimento mais “progr metal”(sem soar chato ou indulgente) com viradas e variações perfeitas, ótimas linhas vocais e Todd mostrando seu real valor e as guitarras vibrantes e melódicas; “Hellfire” também tem um brilhante sentimento progrryche mesclando o acústico com partes cadenciadas e pesadas e belas “guitarradas” ; o que a banda sempre fez muito bem é explorar as letras sérias e inteligentes e o faz muito bem em “Toxic Remedy” e “Selfish Lives” ; “Eye9” (https://www.youtube.com/watch?v=Wiqf6V5iFpY) composição do baixista Eddie Jackson, um belo exemplo de quebradeira com classe e arranjos bem elaborados; “Just Us” outra ótima interpretação de Todd e lindos violões tocados com maestria e classe; o peso na medida certa de “All There Was” e na versão normal a ótima música título com várias mudanças de andamento, riffs poderosos e diretos ao ponto em quase oito minutos de orgia musical.

Um ótimo trabalho que finalmente traz de volta o quinteto ao seu lugar de direto num álbum repleto de momentos ótimos, sem nenhuma composição ruim ou para encher lingüiça e como presente maior foi lançado em edição nacional o que é otimo em tempos que os preços dos importados mais salgados e proibitivos do que nunca (ps a versão importada tem uma música bonus em ”Espiritu Muerto”)

(Eduardo de Souza Bonadia)

Por Trás do Blog
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