MICHAEL SWEET - One Sided War
(Rat Pak Rec imp) 8.5/10
Agora que surge a notícia que o Stryper fará uma última tournée e encerrará em definitivo sua carreira (será??!) depois de uma série de ótimos trabalhos a esperança é que seus componentes nos brindem com trabalhos solo e participações em outras bandas.
Enquanto nos outros álbuns solo Michael Sweet procurou se desvincular do estilo Stryper explorando outras facetas musicais , gostos musicais e tendências de época, passeando pelo Hard rock festivo, rock pop de arena, baladas estilo Bon Jovi, Southern rock, country rock, acompanhado somente ao piano e até aqueles indefectíveis roquinhos moderninhos estilo “adolescente revoltadinho”, aqui ele procurou brilhar no seu lado mais pesado, mais heavy/hard mesmo , o que ele sempre fez com um brilhantismo e qualidade ímpares e contando com um time de músicos de muita qualidade: guitarristas Joel Hoekstra (Whitesnake) e Ethan Brosh (Angels Of Babylon), baixista John O’Boyle e baterista Will Hunt (Evanescence) e com certeza gravou um dos melhores,senão o melhor dos seus trabalhos, muita melodia, refrões fortes, grandes vocalizações , instrumental primoroso além de uma ótima produção por ele mesmo.
O álbum abre com uma paulada “Bizarre” que poderia estar facilmente em algum trabalho do Stryper, energética e vigorosa assim como “Cant Take This Life” mais cadenciada e contida porém exalando poder com o poder de fazer você cantar junto-há uma segunda versão da música como bônus tendo a jovem e talentosa Moriah Formica de dezesseis anos cantando e bem (http://moriahformica.com https://www.youtube.com/watch?v=1qLC_ezE114) ; “One Sided War” é pesada, cadenciada, envolvente e melódica, mais Stryper impossível ; “Radio” começa com um banjo e se transforma numa composição pesada e com um feeling meio “DIO” resultando num Hard moderno ; “Golden Age” cai novamente para o Metalzão com aquele ar Stryper voltando a brilhar ; “Who Am I “ é a baladona pesada obrigatória e mais um momento de brilhantismo; “Only You” tem um ar novamente Dio de início com belas linhas vocais além de “One Way Up” que é daqueles Hardões pinceladas de blues ,dentre outros belos momentos.
Um explendido trabalho de um músico, compositor e produtor de mão cheia e sem dúvida uma aquisição para quem aprecia os universos Heavy e Hard.Recomendo!
(Eduardo de Souza Bonadia)