ANVIL - Anvil is Anvil
(Anvil Enterprises/Steanhammer imp.) 7.5/10
The history Of Anvil sempre será para mim um dos melhores, se não o melhor, documentário feito à respeito de alguma banda dentro do rock/metal por uma razão simples e única:sou fã da banda desde o Hard N Heavy na época de seu lançamento e acompanhei por todos estes ano o lançamento de todos seus trabalhos e suas histórias, lembro-me muito bem como os álbuns “Metal On Metal” e “Forged In Fire” eram amados pelos fãs e como muitos consideravam Robb Reiner como um dos grandes bateristas do mundo(eu ainda o considero) e com todas as mudanças musicais entre elas o surgimento do thrash metal o então quarteto perdeu muito em popularidade e refletiu também nos trabalhos posteriores que já não tinham mais o mesmo poderio de fogo e por vários anos permaneceram em gravadoras que nunca pagaram seus royalties e malditos anos 90 voltaram a lançar alguns bons trabalhos e outros nem tanto.
Desde o documentário eles lançaram o bom “This is Thirteen” (produzido pelo mestre Chris Tsangarides) o mediano “Juggernaut Of Justice e o “mais que bom” “Hope in Hell” e apesar de ser um fã das antigas e ter inclusive participado do crowdfunding para lançamento deste mais recente trabalho esperava algo muito ruim devido à todas as resenhas negativas que li pela “imprensa especializada” mundial, mas pasmem: é mais um trabalho típico do Anvil, nada mais, nada menos.
Está certo, eles não estão no maximo do seu pico criativo e inovação felizmente não faz parte do que eles pretendem; o título é bem sintomático “Anvil is Anvil” assim como “Motorhead é Motorhead” “AC/DC é AC/DC” e “Running Wild é Running Wild” você sempre sabe o que esperar de um novo trabalho pois são bandas que tem um estilo ultra bem definido, sendo que sem dúvida vocalista/guitarrista Steve “Lips” Kudlow ,baterista Robb Reiner e o novo baixista /vocalista “Christ Robertson” são os que procuram sempre fazer um material mais variado e envolvente passando pelas composições pesadas, cadenciadas e rápidas com Robb detonando os bumbos e tambores com a energia e poder de sempre
Será que estou velho, surdo e louco por ter gostado do trabalho???realmente não ouvi nada de grave ou errado no trabalho: produção altamente profissional e sonoridade no ponto certo, composições variadas no bom e velho estilo Anvil: “Daggers and Rum” é um tema sobre piratadas, com pitadas de Running Wild, ou Running Anvil?ou Anvil Wild? “Zombie Apocalypse" é bem cadenciada e lentona (https://www.youtube.com/watch?v=2uFlEqYGkRU); Die For a Lie (https://www.youtube.com/watch?v=PKzFjkAobY4) uma critica meio nonsense as religiões-opinião pessoal:os seres humanos são os culpados, não a fé em si; “Up Down” Sideways” tem um feeling que remete ao “Metal on Metal” e é um dos pontos altos; “Fire on The Highway” é outra música envolvente com as viradas e groove do batera e com aquele típico ritmo e solo inspirado no imbecil (porém ótimo) Ted Nugent; “Run Like Hell” uma bela pedrada que deve funcionar muito bem ao vivo assim como “Runaway Train”; “Gun Control” um futuro clássico sem dúvida; a versão digi pack traz duas músicas adicionais que seguem a mesma veia old school. Nada que desabone a banda e como já foi dito: Anvil é Anvil e continuará sendo Anvil, sempre fiel às suas raízes e nunca vendido!!!
(Eduardo de Souza Bonadia)