DENNER/SHERMANN - Masters Of Evil
(Metal Blade imp) - 7.5
Não é exagero dizer que esta formidável dupla de guitarristas dinamarqueses Michael Denner e Hank Shermann tem influenciado toda uma nova geração de bandas e músicos tanto estilisticamente como musicalmente, não somente pelo seu estilo melódico, fluído e repleto de feeling mas também pelas bandas das quais fizeram parte.
Depois de estrearem com um Ep de quatro composições retornam com o primeiro álbum cheio e com a formação estabilizada no vocalista Sean Peck, baixista Marc Grabowski e baterista Snowy Shaw nas oito composições da obra que musicalmente é um retorno ao bom e velho heavy metal clássico que eles ajudaram a criar e aprimorar com o “rei diamante” nos anos 80 e que continua vivaz e poderoso como sempre.
São apenas oito as composições gravadas e a sensação de “quero mais” ficará com certeza para aqueles que tiverem o trabalho em sua coleção, a produção poderia ser mais potente e “gorda”, com as guitarras mais a frente, decididamente Sean não é King Diamond nem em termos de vocais nem em termos de letras-todas compostas por ele: os tons altos e falsetes são usados no mínimo apesar das linhas vocálicas lembrarem muito MF e KD em seus arranjos a interpretação é totalmente pessoal e as letras das músicas apesar de versarem sobre ocultismo e pseudo satanismo (que particularmente abomino) são bem caricaturistas(se existe o termo)mas o resultado final é extremamente positivo e as músicas muito boas repletas das guitarras fortes e melódicas do duo, energia .
Posso destacar a abertura “Angel´s Blood” ,”Son Of Satan”(https://www.youtube.com/watch?v=KdFlFM-OObw) música forte com letra tola; “The Wolf Feeds At Night”com uma frase cantada como o atual bobo da corte Ozzy Osbourne; “Masters Of Evil” com certeza um dos destaques e “The Baroness” que fecha o trabalho com um certo ar épico,dentre outras; tudo embalado por uma capa que lembra “Dont Break The Oath” tem sido feita pelo mesmo artista de outrora, Thomas Holm
Não é “tudo aquilo” que muitos fãs estavam esperando mas não deixa de ser um bom álbum de estréia deste qunteto que tem todos os ingredientes para vir comum melhor trabalho no futuro.
Nota do editor: 8
(André Luis Cardoso)